quarta-feira, 28 de março de 2012

A Igreja Como um Jardim Fechado


Todos sabemos que um jardim não pode ser encontrado em meio a uma floresta, ou num campo onde há apenas plantas silvestres, que não precisam de cuidados ou cultivo; mas todo jardim tem dono, e deve ser plantado para poder produzir resultados. Da mesma forma, a igreja precisa de cuidados, tanto do seu criador, que é Deus, como daqueles a quem Ele constituiu para dela cuidar (At. 20.28-31).

a) A Igreja é um jardim que tem porta e muros

Nos dias da Bíblia, era importante a existência de um muro em uma cidade, pois dele dependia a proteção, o limite geográfico e étnico de um povo, a ponto de haver profunda preocupação quando os inimigos o destruíram. Foi o que aconteceu com Neemias, o copeiro do rei Artaxerxes, quando recebeu notícias da sua cidade por Hanani, um de seus irmãos (Ne 1.1; 2.1-13).
Imagine uma igreja sem muros, ou com os muros danificados e portas queimadas... O que adentrará a esta congregação?! Isso aconteceu com algumas igrejas da Ásia, a cujos pastores Jesus repreendeu de forma veemente.

Infelizmente, existem igrejas como a casa de Cafarnaum, onde Jesus curou o paralítico que foi descido pelo telhado: nelas já entraram tantas inovações, ritos, e práticas só vistas na Idade Média, a tal ponto que já não se pode fechar a porta. Algumas, seguindo as denominações neo-pentecostais, criaram o culto de “milagre” e de “libertação”, porque os demais cultos perderam o sentido que tinham no início da nossa igreja, quando todo culto era de libertação e milagres. Neste caso, deve-se ressaltar que quando se fala de libertação, na maioria das vezes, não se refere a incrédulos, mas a crentes, membros da igreja, que depois de tantos anos ainda precisam ser libertos. Então, nos perguntamos: depois de tanto tempo, cantando, pregando e orando, ainda carecem de libertação?!

O muro era um elemento de proteção, tanto do inimigo como das alimárias do campo. Salomão disse em Eclesiastes, “...e, quem romper um muro, uma cobra o morderá” (Ec 10.8); quer dizer, quem fica fora dos muros de proteção, de limite, e de cuidado da igreja, torna-se presa fácil para o inimigo, a serpente secular do mundo (1 Co 5.4-5). Por si só, aquele que peca, sem se arrepender, já fica sob o domínio do autor do pecado.
Os sentinelas de uma cidade ficavam sobre os muros para avisar de qualquer perigo que acercasse a cidade (Is 62.6).

Texto extraído do livro: Um Trilogia da Igreja em Cantares de Salomão - Pr. Ailton José Alves - Presidente da AD de Pernambuco, pag's: 33,34 e 35.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.