domingo, 7 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 06 – O TRIBUNAL DE CRISTO E OS GALARDÕES - 1º TRIMESTRE DE 2016





Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

1 Coríntios 3:11-15



INTRODUÇÃO
O Tribunal de Cristo é o julgamento dos servos de Deus quanto às suas obras na Terra (2Co 5.10; Rm 14.10). Analisaremos que neste julgamento não seremos julgados quanto à nossa posição e condição de salvos, e sim, quanto ao nosso desempenho como servos do Senhor. Pontuaremos ainda que nesse grande julgamento da Igreja, todos hão de prestar contas de sua administração (Lc 16.2; 19.13), e que naquele dia, o Senhor requererá o nosso “relatório” (Ml 3.16-18). E por fim, concluiremos mostrando que o Senhor nos julgará quanto à mordomia daquilo que nos entregou (Lc 12.16-20; 1Co 6.12; Ef 5.16; 1Pe 4.10).

I - O SIGNIFICADO DO TERMO “TRIBUNAL DE CRISTO”

Tribunal de Cristo é o primeiro dos eventos depois do Arrebatamento da Igreja. Paulo refere-se ao Tribunal como o “bema” (2Co 5.10). O bema era um estrado ou plataforma, utilizado por oradores (púlpito) e atletas (pódio). Os bemas históricos eram plataformas elevadas em que governantes ou juizes se sentavam para fazer discursos (At 12.21) ou julgar casos (At 18.12-
17). O Tribunal de Cristo é visto por alguns apenas como um lugar de recompensas (LAHAYE, 2009, p. 462). Paulo, entretanto, chama-o de um lugar de compensação do grego “komizo”. O Senhor atenta para o que fazemos, seja bom “aghathos” ou mau “phaulos” e seremos compensados de acordo com nossas obras (1Co 3.10-15) (Ídem, 2009, pp. 204, 205).

II - DIFERENÇA ENTRE O TRIBUNAL DE CRISTO E O GRANDE TRONO BRANCO

A Bíblia diz que Jesus é o “justo juiz”, de modo que todos os julgamentos serão justos e irrecorríveis (2Tm 4-8; 1Pe 1.17) Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande Trono Branco um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo que será o último julgamento antes da eternidade futura. O julgamento dos iníquos levará a um sofrimento proporcional à sua iniquidade (Mt 10.15; 11.23-24; Lc 19.27). Já o julgamento dos justos levará a recompensas maiores ou menores, em proporção à fidelidade de cada um (Lc 19.11-27). Os ímpios comparecerão perante o Grande Trono Branco que se dará depois do Milênio, os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo que se dará
antes do Milênio. E neste Tribunal, os crentes serão recompensados tomando-se por base o quão fielmente serviram a Cristo ( Mt
28.18-20; Rm 6.1-4; 1Co 9.4-27; 2Tm 2.4-8; Tg 1.12; 3.1-9; 1Pd 5.4; Ap 2.10)

III - QUEM SERÁ JULGADO NO TRIBUNAL DE CRISTO

A doutrina do julgamento do crente trata-se do Tribunal de Cristo, isto é, o julgamento da igreja após o seu arrebatamento (2Co 5.10; Rm 14.10; 1Jo 4.17). É o dia da prestação de conta da nossa vida; da nossa mordomia cristã, da nossa diaconia. Segundo a Palavra de Deus, o julgamento do crente é tríplice. No passado, o crente foi julgado em Cristo, no Calvário, como pecador (2 Co 5.21). No presente, ele é julgado como filho de Deus, durante a sua vida (1Co 11.31). No futuro, será julgado como servo de Deus, quanto à sua fidelidade no serviço prestado a Deus (1Co 4.2-6; 2Co 5.10). Não será um julgamento de pecados do crente (Rm 8.1; Jo 5.24), mas das obras do crente (Ap 22.12; 14.13). Todos os salvos serão julgados, e não apenas alguns (Rm 14.10; 2Co 5.10). Neste contexto, está claro que se referem aos cristãos, não aos não-crentes. O Tribunal de Cristo, desta forma,
envolve crentes dando contas de suas vidas a Cristo. Não devemos olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como Deus nos galardoando por nossas obras

IV - QUANDO E ONDE SERÁ ESSE JULGAMENTO

O Tribunal de Cristo acontecerá depois do arrebatamento da Igreja. Será realizado nos céus. A Bíblia ensina que este julgamento será exclusivamente para os salvos arrebatados na vinda de Jesus. A questão da salvação já foi resolvida. Não será um julgamento para condenação ou salvação, será um julgamento para receber galardão conforme o que prometeu o Senhor Jesus: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22.12).Se Jesus virá com o galardão, o julgamento se dará logo após o Arrebatamento, ainda nos ares (1Ts 4.16,17; 2Ts 2.1; Mt 16.27; Ap 22.12; 1Pe 5.4), antes das Bodas do Cordeiro — nesta Ceia, a Igreja já estará coroada (1Pe 5.4), vestida de linho fino, puro e resplandecente (Ap 19.7-9). Os salvos de todas as épocas participarão dessa reunião nos ares. Jesus disse que haverá recompensa na ressurreição dos justos (Lc 14.14). Os heróis do AT que, tendo o testemunho pela fé, morreram sem alcançar a promessa (Hb 11.39), ressuscitarão (1Co 15.51,52) para receber de Cristo, o Justo Juiz, a coroa da justiça, pois, como Paulo, combateram o bom combate, acabaram a carreira e guardaram a fé (2Tm 4.7,8). Todos os salvos arrebatados serão julgados pelas suas obras, para receber ou não galardão
(2Co 5.9,10; Rm 14.10-12; 1Jo 4.17)

V - O QUE SERÁ JULGADO

As más ações do cristão, quando ele arrepende-se, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levados em conta quanto a sua recompensa (2Co 5.10; Ap 14.13); isto é, tudo o que fizemos fica registrado no Céu (Ml 3.16-18). No Arrebatamento, Jesus que conhece as nossas obras (Ap 2.2,9,13,19; 3.8,15), trará consigo o resultado, a avaliação de nosso trabalho. Existem cinco critérios deste julgamento que envolvem:


1º) a “lei da liberdade cristã” (Tg 2.12); 

2º) a qualidade do trabalho que fazemos para Deus (Mt 20.1-16); 

3º) o “material” empregado no trabalho feito para Deus (I Co 3.8,12-15); 

4º) a conduta do crente por meio do seu corpo (2 Co 5.10) e 

5º) os motivos secretos do nosso coração (I Co 4.5; Rm 2.16) 

O propósito do julgamento dos crentes diante do Tribunal de Cristo é determinar se as obras de cada um foram dignas ou não. A avaliação incluirá as obras em si, o zelo com que foram realizadas e o que as motivou

Vejamos:

As Obras. Aquilo que uma pessoa faz por Deus é registrado em um memorial diante do Senhor dos Exércitos (Ml 3.16-18). As Escrituras prometem recompensas específicas para obras específicas (Mt 5.11-12; Lc 6.21-22; 14.12-14). Deus recompensará os crentes por todas as ações que tiverem mérito ou valor eterno.

Boas obras. Boas obras do grego “agathos” podem ser definidas como aquelas que têm sido “manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.21; Ef 6.7-8; 1Ts 1.3). As boas obras são representadas por ouro, prata e pedras preciosas. As boas obras também são chamadas de “fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Fp 1.11; 2.13).

Obras más. Paulo falou sobre a possibilidade de ser “reprovado” ao não conseguir viver fielmente (1Co 9.24-27). Más ações do grego “phaulos” são desprezíveis aos olhos de Deus. Podem ser chamadas de “obras mortas” ou “obras da carne”. O perigo de produzir obras da carne reside no fato de que o trabalho do crente acaba sendo em vão, inútil ou vazio (1Co 15.58; 1Tm 6.20; 2Tm 2.16; G1 4.9; Tt 3.9; Tg 1.26). Obras más não possuem qualidade, por isso são caracterizadas
como madeira, feno e palha materiais de pouco valor ou durabilidade. Estas são as ações produzidas a partir de motivações erradas (1Jo 2,28 versão atualizada).

A Motivação. Deus sonda a nossa mente e o nosso coração a fim de nos determinar a recompensa. A motivação de nossas obras também será revelada no Tribunal de Cristo (Lc 12.2-3). O propósito ou motivação de um coração legitima ou invalida os atos de uma vida (Mt 5.16; 6.1-21). Quando as obras são feitas para que outros as vejam, perdem-se as recompensas, pois, os desígnios do coração do homem serão manifestos. (1Co 4-5; Ap 2.23). Embora um serviço exercido por motivos errados possa resultar na perda de recompensas, ele ainda pode ter efeitos eternos (Fp 1.14-19)

VI - QUAIS SERÃO OS CRITÉRIOS DESSE JULGAMENTO

Jesus não galardoará apenas o crente apóstolo, pastor, bispo, missionário, reverendo, teólogo, cantor etc. O prêmio da soberana vocação (Fp 3.14) será dado aos “servos bons e fiéis” (Mt 25.21,23). A base do julgamento serão “as obras”, e não “os títulos” (1Co 3.10-15; Rm 14.12; Ap 22.12). Este texto mostra que as obras aprovadas são as realizadas em Cristo, o fundamento. Os elementos ouro, prata e pedras preciosas representam o trabalho feito com humildade, amor e temor, para a glória do
Senhor (1Co 10.31). Já os materiais madeira, feno e palha facilmente consumíveis pelo fogo, falam das obras feitas por vaidade, motivações erradas e egoísmo, para receber glória e ser visto apenas pelos homens (Mt 6.2,5). Somente serão galardoados aqueles cujas obras resistirem ao fogo da presença do Senhor (Hb 12.29). Não existe aqui nenhuma margem para o falso ensinamento
romanista do purgatório, visto que, após a morte, segue-se o juízo (Hb 9.27). A expressão “o tal será salvo” não denota que a salvação só acontecerá após esse julgamento, pois, existirem obras que, apesar de inconvenientes, não interferem, até certo ponto, na salvação (1Co 6.12; 10.23; Hb 12.1; 1Ts 5.22). Este julgamento será baseado em tudo o que tivermos feito por meio do corpo
(Rm 14.10; 2Co 5.10; Hb 4.13; Mt 10.26).

VII - AS RECOMPENSAS DESSE JULGAMENTO

Precisamos saber de antemão que o nosso primeiro julgamento já ocorreu no Calvário. Neste julgamento Jesus foi julgado em nosso lugar, sofrendo o castigo do nosso pecado, a morte, para que pudéssemos ser salvos. Agora, no Tribunal de Cristo, o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado a Deus e o seu testemunho (Ap 22.12). Não se trata de julgamento dos pecados do crente, pois, nossos pecados já foram julgados em Cristo (2Co 5.21; Gl 3.13).  A nossa salvação é pela graça e pela obra redentora que Jesus consumou por nós (Hb 7.27). Haverá diferentes tipos de galardões simbolizados por coroas e as Escrituras mencionam três dessas coroas.

Vejamos:

A Coroa da Vida. Esta coroa é concedida àqueles que perseveram em meio às provações (Tg 1.2-3,12; Ap 2.10; 3.11). Os crentes devem alegremente perceber as provações como oportunidades dadas pelo Senhor para que cresçam e amadureçam. Sua motivação deve também proceder do amor que sentem por Deus.

A Coroa da Justiça. Esta coroa está reservada àqueles que ansiosamente aguardam o retorno do Senhor (2Tm 4.6-8).Amar a vinda do Senhor supõe uma vida de obediência. Tamanha fidelidade proporciona certo grau de segurança enquanto o fiel aguarda o breve retomo do Senhor.

A Coroa da Glória. Esta coroa é prometida àqueles que apascentam o rebanho do Senhor pelos motivos certos (1Pe 5.2-4; Fl 4.1; Dn 12.3;1Ts 2.19; Pv 11.30). Os obreiros piedosos, dignos de recompensa, são aqueles que servem de coração, e não por obrigação. São exemplos de uma vida piedosa para o rebanho. Reconhecem a obrigação pela qual prestarão contas
ao supremo Pastor (Ez 34-2-4).

CONCLUSÃO

No Tribunal de Cristo haverá muitas surpresas. Coisas encobertas, positivas ou negativas, virão à tona naquele grande Dia (1Co 4.5; 2Co 10.17,18; Pv 25.27; 27.2). As obras que ninguém vê aqui serão expostas pelo Senhor, naquele Dia, para que todos tomem conhecimento (Hb 4.13). Sejamos fiéis a Jesus Cristo até ao fim (Ap 2.10; 3.11), para que tenhamos confiança no dia do
juízo (1Jo 4.17) e recebamos a coroa incorruptível (1Co 9.25).

Fonte : www.rcb1.com.br


sábado, 23 de janeiro de 2016

Aborrecei o Mal

" Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecerei o juízo na porta; talvez o Senhor, o DEUS dos Exércitos, tenha piedade do resto de José " - Am 5.15


Se somos cristãos comprometidos e consagrados, verdadeiramente discípulos do CRISTO Crucificado e ressuscitado, há algumas coisas que devemos enfrentar.

Não podemos viver honestamente sem odiar a desonestidade. Não podemos amar a pureza sem odiar  impureza. Não podemos amar a verdade sem odiar a mentira e o engano.

Se pertencemos a JESUS Cristo, devemos odiar o mal, da mesma maneira como Ele odiou o mal, em todas as suas formas. A capacidade de JESUS Cristo de detestar tudo o que era contra DEUS, e amar aquilo que estava cheio de DEUS, era a força que lhe permitia receber a unção - o óleo de alegria - em sua completa medida.

No nosso lado humano, é a nossa imperfeição em amar o que é bom e odiar o que é maligno que nos impede de receber o ESPIRITO SANTO em completa medida. DEUS o retém de nós, porque não estamos dispostos a seguir JESUS em seu grande e derramado amor pelo que é correto, e em seu puro e santo ódio pelo que é maligno.

- JESUS, Nosso Homem em Glória ( Tozer )

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Revelação do Amor


Os irmãos de José não sabiam quanto eles eram realmente amados até que DEUS usou uma crise para lhes revelar isso. "Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito" ( Gn 41.56).

"Vendo, então, Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos ...
Descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos. Então, desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito" ( Gn 42.1-3 ).

Vinte anos se passaram desde o crime dos irmãos de José, que o venderam como o escravo. Nesse período, José se tornou primeiro-ministro do Egito. Durante sete anos, José armazenou grãos, preparando-se para a fome. Agora, os filhos de Jacó tinham ido para o Egito com a intenção de obterem trigo - mas DEUS os estava enviando para obterem uma revelação de amor! Eles estavam prestes a experimentar a misericórdia, o perdão e a restauração - e iriam aprender o que a graça de DEUS significa. Não mereciam nada além de julgamento, mas eles estavam a caminho de receber a perfeita graça.

O pecado havia mantido os irmãos sem nenhum contato com José. Na verdade, eles provavelmente pensavam que o irmão estava morto. Todavia, quando chegaram na corte de faraó e ficaram diante do irmão, não o reconheceram, mas José os identificou imediatamente (v. Gn 42.8 ). O Coração de José estava cheio de compaixão quando avistou  os irmãos que tanto amava.

Aqueles homens orgulhosos, no entanto, ainda não estavam prontos para uma revelação de graça e da misericórdia. Eles precisavam  ver quão degradantes eram seus pecados e enfrentar a culpa e a vergonha. A mensagem da Cruz de Cristo é o Amor Incondicional - e DEUS mostrou essa verdade por intermédio de José.

José colocou seus irmãos na prisão por três dias - não para puni-los, mas para dar-lhe a chance de enfrentaram a verdade sobre seus pecados. È impossível entender a graça de DEUS até que esgotemos todos os nossos recursos e experimentemos a Sua Misericórdia. Essa graça nos livra de toda a vergonha e culpa.

Fonte : Livro DEUS é Fiel - Pastor David Wilkerson

domingo, 29 de novembro de 2015

Resista ás provações pela fé

Se não tivessemes conflitos, pressões, provas e guerras interiores, acabaríamos passivos e indiferentes. A decadência iria alcançar-nos e nosso templo terminaria em ruínas. Não seriamos capazes de lidar com o território que conquistamos. Por isso o plano de nosso inimigo contra nós é evidente: ele quer remover de nós todas as lutas.

A verdade simples é que encontramos todos os nossos recursos - força para continuar, poder sobre o inimigo - em nossas batalhas espirituais. Naquele dia, quando estivermos diante do Senhor, Ele nos perguntará: "Você se lembra do que passou naquela ocasião ? Nessa terrível batalha ? Em meio a esse terrível julgamento? Olhe para o que você realizou em meio a tudo isso".

O fato é que DEUS colocou seu tesouro em corpos humanos. Ele fez de você um templo, uma casa para o seu Espirito Habitar. Se você  se tornar preguiçoso e descuidado, negligenciando o trabalho de manutenção necessário - orando regularmente, alimentando-se da Palavra de DEUS e confraternizando com os santos - a decadência irá alcança-lo e você provavelmente  acabará em ruina absoluta.

Em meus próprios  anos de ministérios, quando olho para trás, recordo muitas ocasiões em que teria sido fácil desistir. Eu Orava:" Senhor, não entendo este ataque. De onde ele vem? Quando acabará? Não vejo nenhum proposito nisso tudo". Mas, com o passar do tempo, comecei a ver os frutos daquelas provações . Esses frutos  - recursos, forças, poder espiritual - me equiparam de uma maneira que eu não poderia ter alcançado  por outros meios.

Eu exorto você:" Resista ás suas provações e acredite que foi DEUS quem as permitiu. Saiba que Ele está usando essas lutas para tornar  você mais forte - para ajudá-lo a tomar os despojos de Satanás, a ser uma benção para os outros e a santificar tudo para sua glória"


"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente "

 2 Co 4.17


Fonte: DEUS é Fiel - Pastor David Wilkerson - Editora Bereia

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Chamado antes da criação




O Apostolo Paulo diz que DEUS "nos salvou e chamou com uma santa vocação;
não segunda as nossas obras, mas segundo o seu proprio propósito e graça que
nos foi dada em CRISTO JESUS, antes dos tempos dos séculos" ( 2 Tm 1.9 ).
Toda pessoa que está "em CRISTO" é chamada pelo Senhor. E todos nós temos
 o mesmo mandato: ouvir a voz de DEUS, proclamar a Sua Palavra, nunca temer
o ser humano e sempre confiar no Senhor em face de todas as provas possíveis.


De fato, DEUS fez esta promessa ao Seu profeta Jeremias, quando o chamou
(Jeremias 1.10-11). Assim como ocorreu no caso de Jeremias, se confiarmos
em DEUS, não precisaremos de uma mensagem preparada para falar perante o mundo.
O próprio DEUS se comprometeu a "encher a boca" do profeta com a Sua Palavra
no momento exato em que se fizesse necessário.


As Escrituras nos mostram que Paulo foi testado como poucos. Satanás
tentou matá-lo repetidas vezes. O assim chamado "público religioso"
o rejeitou e o ridicuralizou. Às vezes, até mesmo aqueles que defendiam
Paulo o deixaram sofrer abusos ou o abandonaram em certas circustâncias.


Mas Paulo nunca ficou confuso ou perplexo diante dos homens. Ele nunca ficou
desanimado  ou envergonhado diante do mundo. Paulo nunca chegou ao esgotamento.
Em cada ocasião, teve uma palavra ungida para falar de DEUS, exatamente
quando era necessário.

O Fato é que Paulo  simplesmente não seria abalado. Ele nunca perdeu a confiança
no Senhor. Em vez disso, testemunhou: "Por cuja causa padeço também isto, mas não 
me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso
 para guardar  o meu deposito até aquele Dia"  ( 2 Tm 1.12 ). Ele está dizendo algo
como: " Entreguei minha vida totalmente a DEUS Viva ou Morra, sou do Senhor".

E Paulo estimulou o seu jovem encarregado, Timotéo, a fazer o mesmo.

"Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há 
em CRISTO JESUS ( 2 Tm 1.13 )

Autor : Pastor David W.