sábado, 8 de dezembro de 2012
A Masturbação é Correta ?
O Parceiro de culpa da pornografia é a masturbação. Os dois quase sempre acompanham um ao outro. À medida que aumenta a exposição á pornografia, também aumenta a aceitação da autossatisfação como forma de saciar os desejos sexuais cada vez mais intensos. Essa é uma questão sobre a qual cada vez mais me pedem para falar. Além disso, algumas vozes culturais influentes fizeram declarações recentes incentivando a masturbação como uma prática "saudável" para os jovens. A cultura pode apoiar o uso da pornografia e a masturbação como alternativas inteligentes para a relação sexual , mas isso não faz dessa escolha uma decisão sábia.
A Cultura não é o instrumento que devemos suar para avaliar se um comportamento é certo ou errado. A Palavra de DEUS é nosso padrão da verdade. E por causa da Palavra de DEUS, podemos concluir que a masturbação não é correta por três razões : é insinuação, fundamenta-se na lascívia e é sexo sem intimidade.
1. Masturbação é " Insinuação ".
Efesios 5.3 define o padrão de DEUS para a pureza: " Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual " ( NVI ).
A masturbação provoca a mesma reação fisica que uma relação sexual. Só porque não envolve outra pessoa não significa que não insinue sexo.
2. Masturbação fundamenta-se na lascivia.
Não há dúvidas sobre isso; o padrão de pureza de DEUS é elevado. Na verdade, JESUS nos conta que a pureza sexual envolve muito mais que nosso comportamento exterior; inclui também nossos pensamentos.
" A pureza sexual envolve muito mais que nosso comportamento exterior; inclui também nossos pensamentos. "
Em Mateus 5.28 JESUS disse: " Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela ". O padrão de JESUS foi suficiente para causar uma agitação em seus dias, e ainda agita em nossos dias. O mundo lhe dirá para chegar o mais perto possível do limite quando se trata do sexo, porém isso faz pouco mais do que criar um campo de batalha em sua mente.
Encontramos mais evidências de que a cobiça é algo sério em Colossenses 3.5 " Assim, façam morrer tudo o que pertence á natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria" ( NVI ).
Não se aventure nisso. Não experimente a cobiça. Não acenda paixões sexuais na esperança de que não terão repercussões graves. Mortifique-a. Corra. Fuja. Pare.
3. Masturbação é sexo sem intimidade.
Ao longo da Biblia vemos o fato de que DEUS criou o sexo com um proposito especifico em mente. Em Gênesis 2 vemos um belo retrato do vínculo singular entre homens e mulheres quando as Escrituras descrevem o homem e a mulher se tornando uma só carne. Esse é o poder singular do sexo entre marido e mulher - ele os une e os torna "um".
A masturbação não o une a ninguém. È uma atividade solitária e geralmente em segredo. Assim como a exposição á pornografia, a masturbação pode ser viciante. Você vai exigir mais e mais de mesma atividade a fim de obter o fluxo de dopamina que deseja. Uma vez casado, pode experimentar disfunção sexual porque seu corpo foi treinado para reagir sem a conexão com um parceiro. Como resultado, há quase sempre muita vergonha ligada a isso.
Não há lugar para vergonha no plano de DEUS para sua sexualidade. O sexo foi criado para ser uma dádiva partilhada entre você e seu cônjuge. Quando o sexo é partilhado entre marido e mulher que seguiram o padrão de pureza de DEUS, não exige vergonha.
Fonte : A verdade Nua & Crua - Josh MacDowell ( Pag´s 131-133 )
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
RELAÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA E A TEOLOGIA
" Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as Armas da nossa milicia não são carnais, e sim poderosas em DEUS, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo pensamento á obediência de CRISTO " (2 Coríntios 10:3-5)
O homem esforça-se para encontrar um
sentido para a vida neste mundo. Parte desse esforço é a tentativa de
integração entre a Teologia Cristã e a Psicologia, uma vez que ambas oferecem
grande contribuição para a compreensão da raça humana. Essa proposta considera
que o produto do estudo bíblico e a pesquisa da Psicologia têm igual valor
quanto à visão da realidade. No entanto, tal visão da realidade está em
constante fluxo, devido ao continuo avanço e expansão da teoria e conhecimento
científico.
Há três abordagens diferentes em
relação à integração da Psicologia e a Teologia Cristã.
A
primeira afirma que a Teologia Cristã e a Psicologia são essencialmente
incompatíveis. Ambas são percebidas como inimigas mortais.
A
segunda abordagem encontra valor em certos conceitos bíblicos, mas os redefine
de forma a remover seu conteúdo sobrenatural, analisando-os de modo a
explicá-los sem seus aspectos miraculosos e divinos.
A terceira abordagem reconhece tanto a
Psicologia como a Teologia Cristã como legítimas, mas não busca uma integração
entre elas, mantendo-as em compartimentos separados, secular e sagrado. São
reconhecidas como expressando as mesmas verdades, possibilitando o uso da
Psicologia para ilustrar e dar apoio ao ensino teológico.
Alguns cristãos buscam uma integração
entre a Psicologia e a Teologia Cristã, argumentando que toda a verdade é a
verdade do Deus criador de todas as coisas, seja ela encontrada na revelação
bíblica ou na experimentação científica. A tentativa de equalizar a revelação
bíblica e as percepções humanas estimuladas pela criação encontra uma
dificuldade. Enquanto o homem e a natureza são caídos, a revelação das
Escrituras não é. Pelo contrário, sua mensagem é inerrante. Foi introduzida
depois da Queda com o propósito de comunicar o amor de Deus ao homem caído.
Como conseqüência, as interpretações e
conclusões derivadas do estudo dos dados tirados da criação não podem receber o
mesmo status das declarações claras e simples das Escrituras. A última coisa
que queremos é escurecer os ensinos bíblicos integrando-os às areias movediças
das teorias e modelos científicos. Pelo contrário, o trabalho crucial do
cristão é preservar e difundir a fé que “uma vez por todas foi confiada aos
santos” (Judas 1:3)
As Escrituras devem reger nosso
entendimento da pesquisa, da teoria e da prática psicológicas, ainda que uma
possa cooperar com a outra. A Psicologia faz perguntas e oferece dados que
ajudam o entendimento teológico do ser humano, e a Teologia expressa as
verdades divinamente reveladas que oferecem qualidade à visão da humanidade da
Psicologia que, por natureza, está em desenvolvimento constante.
A Escritura é verdade, assim como os
dados que aprendemos da natureza. O homem que lida com ambos, porém, é caído e
falível. Então, sua interpretação tanto da Escritura como da criação não tem a
garantia da certeza. O objetivo da vida humana tornou-se uma busca pela verdade
e um esforço para integrar toda a verdade disponível em um dado momento. Nossa
compreensão da verdade não é completa, mas está em constante avanço. Aqui
lidamos com um dilema: de um lado, temos a compreensão humana, que, marcada
pela queda, não é plena, mas muda o tempo todo. De outro, temos o homem falido
e falível, que busca compreender a verdade, ao mesmo tempo em que a percebe de
forma limitada.
Precisamos de mais conhecimento que
possa ajudar-nos a tratar com os inumeráveis problemas confrontando a igreja
hoje. Precisamos de novas percepções sobre o ensino bíblico e novos conceitos
teóricos para entender melhor a natureza do homem e de seu funcionamento. E
precisamos de uma aplicação crescente de nosso conhecimento bíblico. A
Psicologia e a Teologia podem cooperar para uma reavaliação das respostas que
tem sido dadas a algumas questões antigas. Devemos estar dispostos a usar o que
já sabemos até agora para fundamentar nosso estudo do ser humano e do dilema
humano.
Temos, de um lado, a Escritura que se
afirma a si mesma como suficiente para a instrução do homem na verdade (2 Tm
2:15; 3:16). Do outro lado, a ciência humana que caminha devagar, pois tratada
pelo homem com sua natural ansiedade e conseqüente necessidade de defesa.
Torna-se rígido, fechado ou intolerante, temendo as conseqüências da abertura.
Temos aprendido que é mais seguro restringir nossa consciência. Como o homem,
com tal dificuldade, pode garantir uma compreensão adequada de si mesmo?
Como Cristãos podemos afirmar uma
sabedoria parcial nisso tudo, mas apenas dentro do contexto de uma estrutura bíblica
fixa e ampla. A Bíblia recomenda-nos cautela e circunspecção. (I Ts 5:21) As
Escrituras nos ensinam a não nos conformarmos com este mundo, mas transformar
nosso modo de pensar segundo a mente Daquele que tem autoridade sobre tudo.
Não temos que validar a revelação com o
conhecimento do mundo, mas trazer o conhecimento do mundo cativo à revelação:
“Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de
Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2 Coríntios 10:5). Não temos que nos engajar em uma busca pela verdade, mas
proclamar que temos sido visitados pela verdade (João 1:9, 10) e a Palavra de
Deus é a verdade.
A decisão do cristão deve ser evitar
lealdade a qualquer ciência humana. Não por conta da incerteza perpétua do
homem, mas por que toda ciência, ainda que em processo de descoberta da
verdade, depende de construtos humanos e, portanto, inferior a nós mesmos,
alvos da Graça de Deus. Não podemos tomar as teorias humanas seriamente porque
são em princípio falíveis. A eterna sabedoria nos diz que o criador não se
curva diante da sua criação.
Fonte : http://esteadebpe.wordpress.com/
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Encerramento do Aniversario de 36 Anos da CEAD em Sitio dos Lotes ( Area 22 )
Com o Tema : " Que Ocupação é a tua " ( Jn 1.8 ), a Campanha Evangelizadora da Assembleia de DEUS em Sitio dos Lotes Comemorou ontem dia 25 de Novembro de 2012 seus 36 Anos de Evangelização.
O Culto contou com a presença do Eletrônico da Igreja Evangelica Assembleia de DEUS em Vales das Pedreiras ( Area 25 ). E com a participação do Grande Coral da Campanha e alguns órgãos locais.
O Preeleitor e Escalado do Encerramento foi o Pb. Moises, o qual Administra a Igreja Evangelica Assembleia de DEUS em Vila das Aeromoças ( Area 54 ).
O Presbitero Moises fez uma introdução Basica a respeito da cidade de Ninive, citando os graves pecados daquela cidade tais como : Idolatria, e também o Maldito costume de tortura os Hebreus, torturas tais como: Eles cortavamas Orelhas dos Hebreus, Nariz, o Braço, e Pior os Ninivitas tinham o costume de arrancar a pele dos hebreus.
DEUS manisfestou-se através da sua Palavra a declarar que a ocupação de muitos que estavam presentes era na Televisão, no PC, Shopping, e no futebol.
O Hino Oficial do Grande Coral da Campanha foi " A Guerra de Josafá " ( Eliã Oliveira )
Direção Geral
Pastor Presidente : Ailton José Alves
Vice : Pr. Samuel de Oliveira
Superitendente das Campanhas Evangelizadoras : Pr. Jefferson Aleluia
Coordenador da Area 22 : Ev. Paulo Magalhães
Pb. Geraldo Soltero
Direção da Campanha
Dirigente : Marinete Santos ( Ir. Netinha )
Vice : Maria Celeste
Secretaria : Ester Sotero
Vice: Charlene Santos
domingo, 4 de novembro de 2012
As disciplina da Vida Cristã
O QUE É DISCIPLINA DA VIDA CRISTÃ ?
Em primeiro lugar, precisamos conceituar o que é disciplina. Segundo o dicionário Aurélio, disciplina é o regime de ordem imposta ou livremente consentida, “Ordem que convém ao funcionamento duma organização”, “Relações de subordinação do aluno ao mestre ou ao
instrutor”, “Observância de preceitos e normas”, “Submissão a um regulamento”.
instrutor”, “Observância de preceitos e normas”, “Submissão a um regulamento”.
No Antigo Testamento, a palavra “disciplina” é “musar”, palavra que significa “correção”, “instrução”, “castigo”. Já no Novo Testamento, a palavra “disciplina” aparece em (Cl 2:23) traduzindo a palavra grega “apheidia”, cujo significado é “severidade”, “tratamento duro”, expressão que o apóstolo usa para descrever as práticas ascéticas seguidas pelos gnósticos que estavam perturbando a igreja em Colossos.
Partindo deste princípio, podemos dizer que “Disciplina da Vida cristã são os exercícios espirituais, prescritos na Bíblia Sagrada, cujo objetivo é proporcionar ao crente uma intimidade singular com o Pai celeste, constrangendo os que nos cercam a glorificar-lhe o nome (Hb 12:8)”1
POR QUE É IMPORTANTE ESTUDAR AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ?
2.1. Porque Jesus viveu uma vida disciplinada, obedecendo à lei e aos propósitos de Deus (Mt 5:17; Jo 4:34: 5:19, 30; 6:38).
2.2. Porque os discípulos de Jesus deveriam seguir o exemplo do mestre, e para tal, suas vidas teriam que reproduzir às atitudes de seu próprio Senhor (Mt 5:13-16; 17-48);
2.3. Porque como Igreja de Cristo, precisamos viver uma vida disciplinada, obedecendo à Palavra (Lc 6:47-49; Ef. 2:10; Pd 1:2), às autoridades (Rm 13:1-7), e aos pastores (Hb 13:7,17), imitando a vossa fé.
III – QUE FIGURAS SÃO UTILIZADAS PARA ILUSTRAR A DISCIPLINA DA VIDA CRISTÃ?
O apóstolo Paulo faz uso de três figuras bíblicas que procuram, a partir de coisas do cotidiano para mostrar as verdades espirituais que podem ser extraídas desses exemplos como parâmetros para nossa vida diária. São elas: a figura do soldado, do atleta e do
agricultor.
agricultor.
No quadro adiante, veremos uma análise de cada metáfora com sua aplicação em nossa vida cristã.
Figura | Qualidades destacadas | Exemplo para vida cristã |
Soldado (2 Tm 2:3-5) | Preparado, treinado, dedicado, apto para sofrer, calejado para a batalha, e que busque a vitória com toda a força de seu ser | * Deve ser aprovado (2 Tm 2:15) * Preparado (1 Pd 3:15); * Sofredor por amor à Cristo (2 Tm 2:3). * Dedicado, só objetivando às coisas espirituais(2 Tm 2:4b); * Não se embraraça com as coisas desta vida (2 Tm 2:4a); * Revestido de armas espirituais (Ef. 6:10-17); * Combatendo sempre o bom combate (2 Tm 4:7). * Como soldados de Cristo, devemos ao mesmo lealdade, obediência, determinação, autodisciplina (1 Pd 1:2;2:21). * A guerra que batalhamos é espiritual, portanto, não écontra a carne e nem o sangue(Ef. 6:12). |
Atleta (2Tm 2:5) * Como Corredor O atleta corre com um alvo definido. * Como Lutador O atleta como lutador tem um oponente e dirige seu golpe para enfraquecê-lo e derrubá-lo. | Disciplina, renúncia, resistência e perseverança. Estratégia, disciplina, tranquilidade e sabedoria. |
* Perseverança é o segredo da vitória cristã
(Ap.2:7;11;17; 26); 3:5; 12; 21). * Corrida para um prêmio superior (1 Cor 9:17-22; Fl 3:13-15); * Para ser um bom atleta de Cristo, o cristão deve renunciar ao mundo(1 Cor 9: 24,25). * Deve possuir objetividade e determinação (1 Cor 9:26a). * Temos um inimigo espiritual contra o qual guerreamos (Ef 6:10-13). * Como lutadores temos um alvo, uma vitória a conquistar, sabemos como conseguí-la (Ef 6:10-16), temos um adversário, e uma meta a alcançar (1 Cor. 9:26,27). |
Agricultor (2 Tm 2:6) | Trabalho árduo, paciência e perseverança | * O cristão precisa trabalhar para colher frutos (1Co 9:7b). * O cristão como agricultor, tem um objetivo definido: a ceifa (Jo 4:35). Fomos chamados para produzir frutos (Jo 15:1-5,16). * Disposição para enfrentar dificuldades na vida cristã ( 1 Pd 4:12-14). * Completa consagração à causa cristã. * Crescimento espiritual requer tempo ( Hb 5: 10-14; 6:1). |
Conclusão
Que a partir dessa lição possamos despertar para um viver mais disciplinado, como bons soldados de Cristo, perseverantes, como o atleta, e dedicados encalejando nossas mãos na seara do Senhor, pois há recompensa para o nosso trabalho (1 Cor 15:58; Hb 6:10,11).
Que a partir dessa lição possamos despertar para um viver mais disciplinado, como bons soldados de Cristo, perseverantes, como o atleta, e dedicados encalejando nossas mãos na seara do Senhor, pois há recompensa para o nosso trabalho (1 Cor 15:58; Hb 6:10,11).
Fonte : www.rbc1.com.br
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A atualidade dos Profetas Menores
I – DEFINIÇÕES
1.1 Profecia. É a revelação inspirada, sobrenatural e única do conhecimento e da vontade de Deus. A profecia não é,necessariamente, uma previsão do futuro, mas, a revelação do conhecimento e da vontade de Deus à humanidade (Am 3.7; Jr 36.1-3; Ez 2.3-8; 3.4-11).
1.2 Profeta. A palavra profeta deriva-se do termo hebraico nabbi que significa “falar” ou “dizer”; e do termo grego prophete, que significa “falar de antemão”. Portanto, o profeta é um mensageiro de Deus. Sua principal função é tornar conhecidas as revelações divinas e transmiti-las ao povo (Êx 7.1; Nm 12.6; I Sm 3.20; Hb 1.1,2).
1.3 Profetas Orais. Foram homens chamados para o ministério profético que não deixaram registros escritos, embora que outros escreveram acerca deles e de suas profecias. Dentre eles, destacamos: Gade (I Sm 22.5); Natã (II Sm 12.1); Aías (I Rs 11.29);Semaías (I Rs 12.22); Azarias (II Cr 15.1); Hanani (II Cr 16.7); Jeú (I Rs 16.1); Jaaziel ( II Cr 20.14); Elias (I Rs 17.1); Micaías (I Rs 22.14); Eliseu (II Rs 2.1), dentre outros.
1.4 Profetas Literários. São os profetas que registraram suas profecias e compõem os 17 livros do AT que vai de Isaías a Malaquias. Cinco deles são denominados de Profetas Maiores (de Isaías a Daniel) e doze de Profetas Menores (de Oseias a Malaquias). São assim chamados, não por causa da sua importância, e sim, pelo conteúdo do livro e pela duração de seu ministério. Embora escritos
há centenas de anos antes de Cristo, a mensagem dos profetas, bem como de toda a Bíblia, é atual e necessária para a Igreja Cristã, pois, os problemas que eles enfrentaram, e os pecados que eles combateram, também ocorrem nos dias hodiernos. Eis aí a necessidade de estudarmos seus escritos e suas profecias.
II - CARACTERÍSTICAS DOS PROFETAS DO AT
Os profetas eram pessoas que falavam em nome de Deus (Dt 18.18-20; I Rs 17.24; 22.28). Também eram conhecidos como“homem de Deus” (II Rs 4.21), “servo de Deus” (Is 20.3; Dn 6.20), “atalaia” (Ez 3.17), e “mensageiro do Senhor” (Ag 1.13). Eles denunciavam as práticas pagãs e pecaminosas (Am 8.4-6) e conduziam o povo ao restabelecimento espiritual (Is 35.3). Vejamos outras características:
2.1 Eles tinham um estreito relacionamento com Deus. Por estarem em perfeita harmonia com Deus (Am 3.7), os profetas compreendiam, melhor do que qualquer outra pessoa, os propósitos divinos e, muitas vezes, tinham o mesmo sentimento de Deus (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
2.2 Eram pessoas que buscavam o bem do povo. Eles advertiam o povo contra a confiança na sabedoria, riqueza, poderes humanos e falsos deuses (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Além disso, tinham profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13,19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8); e não toleravam a crueldade, imoralidade e injustiça social (Is 32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1).
2.3 Tinham um estilo de vida característico. Em sua maioria, os profetas abandonaram as atividades corriqueiras da vida para viverem exclusivamente para Deus (I Rs 17.1-6; 19.19-21). Alguns deles viviam solitários (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 5.10; 7.10-13; Jn cap. 3,4), sem contudo, fugir da responsabilidade para a qual foram comissionados (Ez 2.4-6; 3.8,9; 33.6-7; Mq 3.8; Jr 2.19).
2.4 Eles anunciavam eventos futuros. Muitas de suas mensagens diziam respeito a eventos futuros. Os profetas previram, por exemplo, a destruição de Samaria pela Assíria (Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15); a destruição de Jerusalém pela Babilônia (Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2,24-27); a vinda do Messias (Is 7.14; 9.6,7; 22.22; Jr 23.5,6; Mq 5.2,5); e outros eventos que ainda estão para se cumprir, como a Grande Tribulação (Dn 9.24-27; Jr 30.7); a Vinda de Jesus (Zc 14.4); e o Reino do Messias (Is 11.1-16).
III – CLASSIFICAÇÃO DOS PROFETAS MENORES
Após a morte de Salomão, por volta de 931 a.C., as doze tribos se dividiram em dois Reinos, conforme Deus havia predito através do profeta Aías (I Rs 11.29-31). O Reino do Norte, que teve dez tribos, e passou a ser chamado de Israel e também de Efraim e Samaria, sendo o seu primeiro rei Jeroboão. E, o Reino do Sul, que chamou-se Judá e teve duas tribos: Judá e Benjamim, que teve como rei Roboão, filho de Salomão. Tanto o Reino do Norte como o Reino do Sul foram para o cativeiro, sendo que as dez tribos do Norte foram levadas pela Assíria para outras nações (2 Rs 17.6-24; Ed 4.2,10); e as duas tribos do Sul, que foram levadas para a Babilônia (2 Rs 24.10-17; 2 Cr 36.9,10), mas, retornaram depois de setenta anos (Ed 1.1-11; Dn 9.1,2). Por isso, os Profetas Menores podem ser classificados em três grupos. Vejamos:
3.1 Os que profetizaram antes do Cativeiro do Norte (722 a.C.): Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miqueias.
3.1.1 Oseias. A profecia de Oseias foi a última tentativa de Deus em levar a Israel a arrepender-se de sua idolatria e iniquidades persistentes. Deus ordenou que Oseias tomasse uma mulher de prostituições (1.2) a fim de ilustrar a infidelidade espiritual de Israel (Os 2.2-5). O livro enfatiza que, por Israel ter desprezado o amor de Deus e sua chamada ao arrependimento, o juízo não poderia ser adiado (Os 13.13-16).
3.1.2 Joel. Ele profetizou depois de duas calamidades naturais: uma invasão de gafanhotos e uma severa seca (Jl 1.4-12) e falou acerca da iminência de uma invasão estrangeira (Jl 2.1-11). Seu propósito era tríplice:
1º) convocar o povo para uma assembleia solene (Jl 1.14; 2.15,16);
2º) exortar o povo a arrepender-se e a voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar, e clamor por sua misericórdia (Jl 2.12-17);
3º) registrar a palavra profética ao seu povo por ocasião de seu sincero arrependimento (Jl 2.18-3.21).
3.1.3 Amós. O livro de Amós divide-se em três seções:
1ª) o profeta dirige uma mensagem de condenação à sete nações vizinhas de Israel, inclusive Judá (Am 1.3-2.16);
2ª) ele registra três mensagens de juízos divinos (Am 3.1-6.14)
3ª) descreve cinco visões à respeito do juízo divino (Am 7.1-9.10). O livro termina com uma promessa de restauração (9.11-15).
3.1.4 Obadias. Obadias é o livro mais breve do AT e foi escrito com três propósitos específicos:
1º) revelar a ira de Deus contra os edomitas por terem se regozijado com o sofrimento de Judá na ocasião da invasão e destruição promovida pela Babilônia (Ob 1.1-14);
2º) entregar a mensagem de juízo divino contra Edom (Ob 1.15,16); e
3º) anunciar o livramento divino para Judá (Ob 1.17-21).
3.1.5 Jonas. O tema do livro de Jonas é: a magnitude da misericórdia salvífica de Deus, e conta a história da chamada do profeta para ir à cidade de Nínive (Jn 1.1,2), e de sua atitude quanto ao chamamento divino (Jn 1.3). Este livro contém, de forma mais clara que em qualquer outro livro do AT a mensagem de que a graça salvífica de Deus é tanto para os gentios como para os judeus (Jn 4.11).
3.1.6 Miqueias. Ele foi levantado por Deus para profetizar contra os governantes corruptos, os falsos profetas, os sacerdotes ímpios, os mercadores desonestos que havia em Judá (Mq 2.2,8,9,11; 3.1-3,5,11). Além disso, Miqueias predisse a queda de Israel e de Samaria (Mq 1.6,7), bem como a de Judá e de Jerusalém (Mq 1.9-16; 3.9-12).
3.2 Os que profetizaram antes do Cativeiro do Sul (606-586 a.C.): Naum, Habacuque e Sofonias.
3.2.1 Naum. O tema do livro é a destruição de Nínive, capital da Assíria. Os três capítulos do livro consistem em três profecias distintas: uma descrição clara da natureza de Deus, especialmente sua ira, poder e justiça (Na 1.1-15); a condenação iminente de Nínive, bem como o juízo divino (Na 2.1-13); e, a descrição dos pecados de Nínive, declarando que Deus é justo no seu juízo (Na 3.1-19).
3.2.2 Habacuque. O livro de Habacuque é único no seu gênero por não ser uma profecia dirigida diretamente a Israel, e sim, em diálogos entre o profeta e Deus (Hc 1.2-2.5); contendo também “ais proféticos” (Hc 2.6-20); e um cântico profético (Hc cap. 3). Um fato interessante sobre o livro de Habacuque é que nenhum outro profeta do AT fala com tanta ênfase a respeito da fé como ele. Não
somente pela declaração que “o justo, pela fé viverá” (Hc 2.4), mas, também, o seu testemunho pessoal (Hc 3.17-19)
3.2.3 Sofonias. O objetivo de Sofonias foi advertir Judá e Jerusalém quanto ao juízo divino iminente, denominado de “o grande dia do Senhor” (Sf 1.14). Embora percebesse um castigo vindouro em escala mundial (Sf 1.2; 3.8), Sofonias focalizava, especialmente o julgamento que viria contra Judá (Sf 1.4-18; 3.1-7). Ele faz um apelo à nação para que se arrependa e busque ao Senhor, antes que o
decreto entre em vigor (Sf 2.1-3)
3.3 Os que profetizaram depois do regresso do Cativeiro do Sul (536-425 a.C.): Ageu, Zacarias e Malaquias.
3.3.1 Ageu. O propósito de Ageu era duplo: exortar Zorobabel (o governador) e Josué (o sumo-sacerdote) a mobilizarem o povo para a reedificação do templo (Ag 1.1,2); e motivar os judeus a reordenarem suas prioridades para que a obra da Casa de Deus fosse reiniciada (Ag 1.3-12). O livro contém quatro mensagens, cada uma delas introduzidas pela frase “a palavra do Senhor” (Ag 1.1; 2.1;
2.10; 2.20).
3.3.2 Zacarias. A profecia de Zacarias tinha dois propósitos principais: encorajar o remanescente judeu a persistir na construção do templo (Zc cap. 1-8); e fortalecer os judeus que, tendo concluído o templo, ficaram desanimados por não ter aparecido imediatamente o Messais (Zc cap. 9-14). O livro contém oito visões, sendo que as cinco primeiras transmitem esperança de consolação (Zc 1.7-
4.14) e as três últimas anunciam juízos (Zc 5.1-6.8).
3.3.3 Malaquias. Malaquias escreveu em uma época que os judeus repatriados enfrentavam um declínio espiritual (Ml 1.1-2.17; 3.7-18).
O livro pode ser dividido em seis partes principais:
1ª) Deus reafirma seu fiel amor a Israel (Ml 1.2-5);
2ª) repreende os profetas por serem infiéis (Ml 1.6-2.9);
3ª) adverte Israel por ter rompido o concerto (Ml 2.10-16);
4ª) relembra a Israel a certeza do castigo por causa de seus pecados (Ml 2.17-3.6);
5ª) chama o povo ao arrependimento (Ml 3.13-18);
6ª) anuncia o “dia do Senhor” (Ml 4.1-6).
CONCLUSÃO
Os profetas eram porta-vozes de Deus e foram chamados, principalmente, em períodos de apostasia, injustiça e imoralidade. Sua principal missão era chamar o povo ao arrependimento e anunciar o juízo divino, caso o povo não se arrependesse. Esses livros foram preservados e inclusos no Cânon Sagrado por sua importância, não apenas para seus destinatários, mas, também, para os cristãos na atualidade, para que pudéssemos aprender e ser edificados através de seus escritos.
Fonte : www.rbc1.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)